Bruna Passos!

"Do luxo ao lixo!"

O universo visto pelas lentes gravitacionais




O fenômeno de lente gravitacional é uma interessante consequência do desvio da luz pela gravidade. Formadas por uma distorção no espaço-tempo, essas lentes permitem enxergar distantes objetos do cosmo, detectar a presença de matéria invisível e até descobrir novos planetas. ( Revista Ciência Hoje)


Os astrônomos em todo o mundo contabilizam mais de 150 planetas já descobertos. Desse total, apenas três foram identificados por meio do fenômeno das lentes gravitacionais. O último, tem duas características absolutamente inéditas.

O OGLE-2005-BLG-390Lb é pequeno para os padrões conhecidos de fora do Sistema Solar. Ele tem cinco vezes e meia a massa da Terra. A temperatura em sua superfície é estimada em 220º C negativos. Localizado a 28 mil anos-luz, na constelação de Sagitário, o planeta que acaba de ser descoberto está três vezes mais longe do sol de seu sistema do que a Terra do Sol.

A descoberta ganha importância principalmente por essa distância entre planeta e sol. Até hoje, o máximo que os astrônomos conseguiram foi identificar planetas em órbita a apenas 0,15 unidade astronômica (UA, a medida que separa a Terra do Sol) de distância do centro do sistema. O OGLE-2005-BLG-390Lb está a 2,5 UA da estrela central.

A descoberta de um corpo pequeno e distante de seu sol, feita por um grupo de 73 cientistas de diversos países, ocorreu graças à observação do chamado fenômeno das lentes gravitacionais, que havia sido descrito por Albert Einstein na Teoria da Relatividade Geral.


Em linhas gerais, os astrônomos, com potentes telescópios, usam a luz de uma estrela - mais distante que o corpo celeste que se pretende observar - para fazer seus cálculos. Essa luminosidade é desviada pela gravidade do planeta em estudo e também de seu sol.

Como descreveu Einstein, a gravidade altera o espaço-tempo e, com isso, acaba funcionando como uma lente. Ao ser observada da Terra, a estrela mais distante do que o sistema em estudo é vista de forma duplicada. A alteração do brilho desse astro mais distante, provocada pela gravidade do planeta que está à frente dele, é que ajuda os pesquisadores em seus cálculos....



Velho, vai se fuder. O cara é mto fera!

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